10 abril 2021

MORRE JORNALISTA FERNANDO RIBEIRO, POR COMPLICAÇÕES DA COVID-19

Morreu neste sábado (10 de abril), aos 56 anos de idade, vítima de complicações da COVID-19, o jornalista e radialista Fernando Ribeiro.

Fernando Ribeiro lutava contra a covid há 40 dias num leito do Hospital São José (HSJ), em Fortaleza.

Ele começou no O Povo como estagiário da Editoria de Polícia e por onde permeou toda a carreira depois no Diário do Nordeste, TV Verdes Mares e no último no Blog FR (Fernando Ribeiro), Rádio Plus e no CN7.

Fernando Ribeiro foi para o Povo a convite do veterano repórter policial Pena Branca que estava montando nova equipe policial em O Povo.

No O Povo e no Diário do Nordeste chegou a editor de Polícia. Fez dupla com Landry Pedrosa (já falecido) em O Povo.

Fernando Ribeiro nasceu em primeiro de maio de 1964 e nos deixou neste sábado (10 de abril de 2021).

O jornalista Fernando Ribeiro, era conhecido pela atuação no jornalismo policial. O profissional da comunicação lutou por várias semanas contra os sintomas da Covid-19.

Profissional atuou como editor no jornal Diário do Nordeste e comentarista no Bom Dia Ceará

O comunicador foi editor do caderno de Polícia do Diário do Nordeste, além de comentarista de segurança pública no Bom Dia Ceará, na TV Verdes Mares.

Conforme relato de amigos, Fernando Ribeiro passou por 40 dias de internação no Hospital São José, em Fortaleza e precisou de oxigênio.

Os amigos contam que Fernando chegou a ficar estável, sem reincidência de intercorrências, sem necessidade de hemodiálise e pulmão em plena recuperação. Porém, na última semana, o comunicador sofreu um quadro de infecção generalizada, o que agravou o estado de saúde.

TRAJETÓRIA

Fernando Ribeiro iniciou o curso de jornalismo na Universidade Federal do Ceará (UFC) em 1983. De forma independente, o comunicador atualizou o "Blog do Fernando Ribeiro" até fevereiro deste ano. Ele também participava de programas de rádios em Fortaleza.

O comunicador era filiado ao Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) desde 1988.

“Fernando Ribeiro foi meu colega de turma no Curso de Comunicação Social-Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC). Entramos juntos em 1983.1 e saímos juntos em 1988.2. Tenho boas lembranças dele desde os bancos da faculdade.” Jornalista Lauriberto Braga.

“Registro aqui o meu pesar ao saber do falecimento do companheiro de tantas lutas Fernando Ribeiro. Estava na redação do O POVO quando ele, ainda cursando Comunicação Social na UFC, chegou para dar os primeiros passos na profissão que abraçou de pronto com enorme entusiasmo. É chegou alargando os passos, querendo desde logo saber mais e melhor. Foi fácil perceber o seu "faro" de repórter; o desejo de fazer da segurança pública o seu campo de investigação jornalística. Ajudou, e como, a inquietar a redação, foi parceiro na hora de descortinar novos horizontes. Depois seguimos caminhos diversos. Vez por outra tinha notícias de suas atuações no rádio e na TV. Mais recentemente a doença e novamente suas batalhas com a fé e coragem de sempre. Agora a passagem para outra dimensão. Foi registrar a história dos dias atuais em outros espaços, mas com a mesma coragem, bom humor e determinação. Siga em paz companheiro.” Jornalista Sérgio Pires.

FERNANDO RIBEIRO NOS DEIXA MAIS POBRE DE ALEGRIA E FÉ. A DOR É IMENSA!

“Ele está chegando no céu. Ei, avise a todos, Fernando sempre foi e sempre será o melhor repórter policial do Ceará. E ele nunca deixou de ser o mais competente jornalista de sua geração. Deus está cuidando dele agora. Aqui, entre nós, deixa uma saudade enorme é um vazio difícil de preencher. Fernando, você nos fará tanta falta. Você não era apenas um companheiro de profissão. Nos últimos anos, você virou meu irmão.” Por Jornalista Donizetti Arruda.

“Deixo aqui meu registro em tê-lo visto atuar no jornalismo policial, quando eu era Correspondente em Maranguape e Palmácia do Jornal Diário do Nordeste, e vez por outra fazia matérias policiais e sempre encontrava o Fernando Ribeiro. Um profissional dos mais respeitados e sérios do jornalismo cearense. Era daqueles que a gente confiava na matéria de olhos fechados, sempre com fontes seguras. Mais pobre o jornalismo cearense hoje. Tudo me faz lembrar dos jornalistas policiais do Diário do Nordeste, Geovani Silva, Cidrack Ratts, Donizete Arruda e Valdir Nunes.” Jornalista Jorge Luiz.

Fonte: Blog do Lauriberto

Fonte: Diário do Nordeste

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