Estamos vivendo um verdadeiro caos em nossas instituições republicanas. Percebe-se nitidamente que valores inconstitucionais são aplicados a novas regras que se quer de longe foram mencionadas pelo legislador constituinte. Entendemos que essa quebra da legislação tem permitido que muitos se achem tão capaz para realizar ações, demonstrando suas “garras” e aplicando normas totalmente destituídas de amparo legal, mas com ar de legalidade.
Diante de tudo isso, vimos os “senhores feudais”, através do seu poder de “dominium”, monopolizando as forças militares e policiais, através de pseudos atos legais, que ferem frontalmente a ordem constitucional e o estado federativo, aplicando determinações de “verdadeira caça às bruxas”, ou melhor aos vassalos e súditos.
Governadores e Prefeitos têm se tornado, sem dúvida em verdadeiros tiranos, oprimindo cruelmente seus povos, castigando-os até a morte, sem a possibilidade de se defenderem e fazer o que é mais natural de todos os direitos a vida e a sobrevivência. A história nos diz que desde cedo os pais ou chefes de família saem diariamente em busca de comida para seus filhos, tornando-se as vezes a tarefa dura, pois antigamente saiam em busca de caça e pesca, como fazem nossos indígenas.
O desrespeito e a supressão dos direitos humanos básicos, como a liberdade de ir e vir, o direito ao trabalho, a sobrevivência e a vida, que são aviltadas de maneira covarde por muitos que se dizem cumpridor da lei e da ordem. Infelizmente policiais militares, civil, guardas municipais, fiscais da vigilância sanitária e outros servidores, tem sido capacho dos caprichos incontroláveis de governantes tiranos, que que tem surgido nos estados e municípios da “extinta” na república, já apelidado de “república de bananas”, que é um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano, politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um governante corrompido e opressor, revolucionário ou não.
Estamos atônitos diante de tão graves e absurdos atos discricionários, onde determinados “agentes públicos” os praticam de forma esdrúxula, ações reprimendas, incabidas e desproporcional. Vários casos temos visto Brasil afora, quando pessoas são retiradas de praias vazias, praças e até mesmo do meio da rua.
Concordo que todos devemos cumprir as medidas sanitárias recomendadas, porém acho desproporcionais as atitudes tomadas as vezes. As medidas educativas ainda são as melhores e deveriam ser as primeiras a serem aplicadas. Se ao abordar os cidadãos, sem o uso de máscara, os advertissem, e diante da recusa injustificável, poderiam adotar outras medidas, mas não as ações que praticam. Como em um caso onde cidadãos abordados aleatoriamente pela Polícia e Vigilância Sanitária em plena rua, foram a uma Delegacia para a instauração de um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência), gastando tempo e consequentemente dinheiro do estado. Tudo poderia ser resolvido se as pessoas não tivessem máscaras, fossem feitas doações dessas máscaras. A falta de bom senso e equilíbrio e a práticas da razoabilidade fazem surgir os tiranos.
A Tirania do Judiciário com atos arbitrários e ao arrepio da própria legislação e da nossa Carta Magna, tem produzido desconforto nas relações institucionais, principalmente a invasão de competência entre os poderes, o que pode ocasionar mal-estar e até mesmo reações das mais adversas possíveis, quebrando a harmonia dos poderes e também entre os entes federados.
A emissão de decretos que privam os cidadãos de suas liberdades e garantias constitucionais, sujeitando a todos a caprichos incontroláveis de determinadas autoridades, que numa guerra declarada de poder com o mandatário maior da republica, tentam impor “toque de recolher”, ato que deveria somente ser aplicado em “estado de sítio” pelo Presidente da República.
Princípios e valores se esvaindo pelo esgoto podre de uma sociedade imunda e inundada na corrupção, que tenta se beneficiar nas desgraças do seu povo e se aproveitar, como oportunistas de plantão, para impor o caos e ganhar as benesses de verbas sem a aplicação das normas de gastos do dinheiro público.
Diante deste caos instalado, somente uma alternativa e solução: Deus, pois soluções humanas são permeadas de interesses.
Deveríamos fazer o que encontramos na Bíblia Sagrada:
Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. II Crônicas 7:14.
Pr. Jorge Luiz
Nenhum comentário:
Postar um comentário